NOTÍCIAS - 30 de maio de 2012 - 11:48
Trânsito de Vênus
Em menos de uma semana, os amantes da Astronomia terão uma oportunidade única: observar a passagem do Planeta Vênus pelo Sol. O fenômeno ocorrerá no próximo dia 5 e poderá ser observado em praticamente toda a Terra, segundo a Nasa. De acordo com os especialistas, os trânsitos de Vênus são raros e ocorrem aproximadamente a cada século. A previsão é que o fenômeno não se repita até 2117. O fenômeno começará por volta das 15h na região do Pacífico (16h em Brasília). A Nasa informou que a passagem de Vênus pelo Sol poderá ser observada em alguns países a olho nú, como o Chile, por exemplo. Os especialistas recomendam que o fenômeno não deve ser observado diretamente (sem proteção), pois a luz é intensa.
A orientação, segundo os técnicos, é usar um tipo de proteção. Os que tiverem oportunidade podem procurar os clubes de astronomia que dispõem de telescópios solares, específicos para a observação de fenômenos como o que ocorrerá no dia 5 de junho.
Pelos dados da Nasa, os primeiros trânsitos de Vênus foram identificados no século 18. O astrônomo Edmund Halley observou os movimentos de Vênus ao analisar o Sol e a Terra. Em 1760, o navegador e cartógrafo inglês James Cook foi enviado pelas autoridades da época para observar os trânsitos de Vênus do Tahiti.
http://www.astronews.com.br/WebSite/index.php?Page=NewsDetail&Id=1149
Notícia publicada por Patrícia Rocha
NOTÍCIAS - 25 de maio de 2012 - 09:51
Cientistas afirmam que Marte tem elementos básicos da vida
Novas evidências encontradas em meteoritos sugerem que elementos básicos para o surgimento de vida estão presentes em Marte. O estudo descobriu que carbono encontrado em 10 meteoritos, que abrangem mais de quatro bilhões de anos da história marciana, se originou no planeta e não foi o resultado de contaminação na Terra. Detalhes do estudo foram publicados na revista Science.
Mas a pesquisa também mostra que o carbono de Marte não veio de formas de vida.
Uma equipe de cientistas baseada na Carnegie Institution for Science, com sede em Washington, encontrou "carbono reduzido" nos meteoritos e diz que o elemento foi criado por atividade vulcânica no Planeta Vermelho.
O carbono reduzido é o carbono que está ligado quimicamente ao hidrogênio ou entre si.
Eles argumentam que isso é uma evidência "de que Marte realizou química orgânica durante a maior parte de sua história."
Líder do estudo, o Dr. Andrew Steele disse à BBC: "Nos últimos 40 anos, procuramos uma piscina do chamado 'carbono reduzido' em Marte, tentando descobrir onde e se está lá, perguntando se, de fato, existia".
"Sem o carbono, os elementos de construção da vida não podem existir (...) Então, é o carbono reduzido que, com hidrogênio, oxigênio e nitrogênio, compõe as moléculas orgânicas da vida."
Ele diz que a nova análise respondeu à primeira pergunta.
"Esta pesquisa mostra que, sim, o carbono reduzido existe em Marte. E agora estamos nos movendo para o próximo conjunto de perguntas.
"O que aconteceu com ele (o carbono reduzido), qual foi seu destino, será que deu o próximo passo de criar vida em Marte?"
O cientista espera que a próxima missão a pousar no Planeta Vermelho - a Mars Science Laboratory, também conhecida como missão "curiosidade" - lance mais luz sobre a grande pergunta.
"A questão se estamos sós tem sido um grande condutor da ciência, mas ela se relaciona com a nossa própria origem. Se não há vida em Marte, qual a razão? Isso nos permite traçar uma hipótese mais clara sobre por que há vida aqui."
Então, será que Steele acha que houve, ou há, vida em Marte?
Ele ri: "Tragam-me algumas pedras de lá e eu vou te responder."
http://www.astronews.com.br/WebSite/index.php?Page=NewsDetail&Id=1143
Notícia publicada por Patrícia Rocha
Observação de estrelas na praia de Vila Nova de Milfontes, com a ajuda do programa Stellarium.
NOTÍCIAS - 31 de maio de 2012 - 11:25
Primeira nave privada na ISS deixa a estação espacial
A cápsula privada não tripulada Dragon, da companhia americana SpaceX, desacoplou com sucesso da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) nesta quinta-feira. O pouso está programado para as 14h44 em águas do Pacífico, próximo à Califórnia. É a primeira nave privada a ir à ISS. "Temos um longo caminho pela frente com a SpaceX", disse o diretor da missão, John Couluris, em um relatório à imprensa na véspera do retorno da nave após uma missão de sete dias na estação orbital.
"Já conseguimos uma vez", acrescentou, referindo-se ao voo de teste da Dragon, em dezembro de 2010, quando a cápsula entrou em órbita e retornou com segurança pela primeira vez. "Mas ainda é uma fase do voo muito desafiadora", acrescentou. "Não a estamos encarando com leveza", emendou.
Três embarcações aguardam o pouso, que não traz astronautas. Segundo a Nasa, caso algo dê errado, não há nada na nave considerado insubstituível. "Não há nada voltando para casa que não possamos deixar de recuperar", disse Holly Ridings, diretor de voo da Nasa.
Até que companhias privadas desenvolvam um veículo capaz de transportar humanos à estação orbital de US$ 100 bilhões, os astronautas dependem das cápsulas russas Soyuz ao custo de US$ 63 milhões.
Também foi construída para transportar até sete pessoas ao espaço, enquanto a Soyuz transporta três. De propriedade do bilionário da internet Elon Musk, a SpaceX pretende começar a levar pessoas à Estação Espacial Internacional em 2015
http://www.astronews.com.br/WebSite/index.php?Page=NewsDetail&Id=1150
Publicada por: Patricia Rocha
NOTÍCIAS - 31 de maio de 2012 - 14:15
Telescópio vê além de camadas de poeira na galáxia Centaurus A
O Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), projeto internacional que conta com participação brasileira, publicou nesta quinta-feira (31) uma foto com qualidade inédita da galáxia Centaurus A, que enxerga além de suas camadas de poeira. A poeira cósmica presente na região obscurece o centro da galáxia nas imagens que estavam disponíveis até então. Contudo, essa galáxia emite grande quantidade de radiação. Em seu centro, que é bastante luminoso, fica um buraco negro que tem 100 milhões de vezes a massa do Sol.
O Alma, que ainda está em construção no norte do Chile, conseguiu captar comprimentos de onda de cerca de 1,3 milímetros, bem maiores que os do espectro visível, para observar a região.
Os tons de verde, amarelo e laranja revelam a posição e o movimento das nuvens de gás na galáxia.
As regiões mais verdes correspondem ao gás que vem em direção à Terra, enquanto as mais alaranjadas mostram o gás que se afasta.
http://www.astronews.com.br/WebSite/index.php?Page=NewsDetail&Id=11
Publicada por: Patrícia Rocha
Começa o trânsito de Vênus entre a Terra e o Sol
A Nasa (agência espacial norte-americana) mostra as primeiras imagens do trânsito de Vênus entre a Terra e o Sol, que acontece nesta terça-feira (5). O fenômeno de quase sete horas de duração será visto como um ponto preto na superfície solar. No Brasil, ele só deve ser visto em alguns pontos do Acre, do Amazonas e de Roraima. Acompanhe ao vivo, em cobertura especial da Nasa!
Os Trânsitos de Vênus são pouco comuns, acontecem em pares separados por oito anos e depois não voltam a ocorrer em menos de 100 anos. O último foi em 2004, e, após esse, que completa o par, os especialistas calculam que não acontecerá outro até 2117.
O início do fenômeno será visível na América do Norte (em todos os Estados Unidos, no centro e no leste do Canadá), em toda a América Central e no Caribe e no norte da América do Sul (na parte central e norte do Peru, em Equador, Colônia e na Venezuela, em quase todo o território), desde que o tempo fique aberto. O final do fenômeno não será visto nestas regiões por causa do pôr-do-sol.
Toda a passagem de Vênus diante do Sol poderá ser vista no leste da Ásia e na região do Pacífico Ocidental. Na Europa, Oriente Médio e no sul da Ásia serão visíveis as etapas finais da passagem, à medida que for amanhecendo na região, na quarta-feira (6).
A maior parte da América do Sul, assim como o oeste e o sudoeste da África, não conseguirão observar o fenômeno.
A Nasa prometeu "a melhor vista possível do evento" através de imagens em alta resolução captadas de seu Observatório de Dinâmica Solar (SDO, na sigla em inglês), em órbita ao redor da Terra. No site da agência é possível ver o trânsito em tempo real.
"Uma passagem assim é um espetáculo maravilhoso e raro. Se levarmos em conta a imensidão do céu, é bastante incomum que um planeta passe em frente ao disco do Sol e é preciso esperar 2117 para [ver] o próximo", disse o co-pesquisador do SDO, Richard Harrison.
No entanto, os especialistas advertem que o fenômeno só deve ser observado com mecanismos que bloqueiem a luz solar aprovados para evitar risco de cegueira.
http://www.astronews.com.br/WebSite/index.php?Page=NewsDetail&Id=1155
Publicada por :Patrícia Rocha
ATIVIDADES:
- Dinamização de uma sessão de
planetário insuflável e/ou observação de estrelas no céu estrelado e/ou
projeção do programa Stellarium na
escola.
- Observação noturna da lua e de
outros astros com telescópio.
- Pequenas comemorações de efemérides astronómicas.
- Divulgação do projeto, por exemplo, participação na semana da ciência.
OBJETIVOS:
- Intervir na sociedade, despertando o interesse pela Astronomia;
- Desenvolver um trabalho em equipa;
- Mobilizar
conhecimentos científicos sobre Astronomia;
- Evidenciar a relação Ciência – Tecnologia - Sociedade.
- Contribuir para uma
literacia científica sólida que auxilie a compreender o mundo em que vivemos,
os seus problemas e as possíveis soluções.
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